A OBS realizou o Fórum de Gestão para Pequenas Empresas, com o objetivo de reforçar o compromisso com uma sociedade melhor. Continuamos vivendo nosso propósito de maneira visceral em ajudar as empresas a passarem por este momento com comitê de crise, governança, caixa e transformação digital.
De acordo com Selma Rodrigues, Gerente de programas relacionados à empresa da FDC, temos feito um movimento nos últimos 25 anos com o PAEX, discutindo, entendendo e avançando com médias empresas. Percebemos que a pequena + média empresa representam cerca de 30% do nosso PIB, em média 8 trilhões, mesmo que a vida da pequena empresa gire em torno de 2 anos em decorrência de um dos seus principais desafios: O caixa. O comportamento ideal está em monitorar, mapear e mudar o rumo de forma rápida, sem destruir valor.
Barone, Orientador responsável pelo PAN, levantou alguns pontos que todo empresário de pequena empresa deve se atentar:
– Estabelecer rituais: para a gestão, acompanhamento, tomada de decisão baseada em informações que sejam relevantes.
– Financeiro: Conseguir projetar para os próximos 3, 6, 9 e 12 meses. Criar cenários e acompanhar a realização de metas de receita, custos, despesas e investimentos.
– Vendas e Marketing: Compreender a necessidade do cliente, acompanhar movimentos da concorrência. Posicionar-se e ter visibilidade no mercado.
– Compras estoque e logística: Comprar bem, ter armazenamento, gestão e controle sobre o que se comprou. Entregar ao cliente de forma e de acordo com o que foi vendido.
– Procedimentos e tecnologia aplicada ao negócio: Adotar procedimentos e tecnologia da informação que sejam os melhores e os mais adequados para o momento no negócio.
– Pessoas e competências: Ter os melhores líderes, colaboradores, alinhados com o propósito da empresa.
O papel da FDC está em apoiar a empresa nos seus diferentes estágios de maturidade. Em especial para a pequena empresa, aportar valor propondo abordagens que ajude o empresário a gerar o caixa mais rápido, acelerando resultados e trazendo companhia nestes primeiros passos que são mais importantes, segundo Selma.
“Trabalhamos com locação de equipamentos para indústria e construção civil em Belém. Estamos com a FDC há 1 ano. 70% do nosso faturamento está na construção civil que cresceu muito, mesmo na crise, mas não tínhamos clareza de qual passo seguir. Instalamos o comitê de crise e foi como conseguimos passar pela primeira onda na crise do ano passado, envolvendo toda a equipe que comprou o nosso propósito, gerando engajamento. Em 2020 crescemos em 34% e fechamos o primeiro trimestre de 2021 no ritmo de 46% e estamos abrindo uma nova unidade em Santarém. Na minha percepção, mergulhados na rotina, não temos a disciplina dos rituais e eles são muito importantes. Se não tiver os rituais, a equipe não vem junto, não tem como manter e não conseguimos ir longe”
Contou Amaury Soares, Sócio-diretor da DHL Equipamentos em depoimento.“
Hoje em dia temos um número considerável informações e ferramentas disponíveis, mas o grande diferencial não está na informação que passamos, mas como passamos e com quais rituais. O empreendedor precisa aprender a se proteger de si mesmo, já que normalmente tem um comportamento intuitivo, “fazejador” e pouco planejador, que é importante, mas é importante saber dosar com rituais, métricas, planejamento, acompanhar a execução, farol de indicadores e comunicação com a equipe.
Finalizou Fábio Guarnieri.